A Amazon planeja realizar a maior demissão em massa de sua história, cortando mais de 18 mil funcionários, enquanto busca economizar custos. Embora a empresa não tenha anunciado em quais países as demissões ocorrerão, elas incluirão a Europa. A maioria dos cortes será feita nas lojas da Amazon, incluindo Amazon Fresh and Go, e no departamento de recursos humanos.
O CEO da empresa, Andy Jassy, atribuiu as demissões ao atual cenário econômico incerto e disse que a Amazon havia contratado de forma acelerada ao longo dos anos. Ele também mencionou que o anúncio foi antecipado devido ao vazamento da informação pelo funcionário da empresa.
A desaceleração das vendas da Amazon ocorreu após um boom nas transações durante a pandemia, quando os consumidores passaram muito tempo online em casa. Além disso, outras grandes empresas de tecnologia, como Meta e Salesforce, também anunciaram grandes cortes recentemente.
A Amazon já havia mencionado que estaria reduzindo projetos como o Echo e entregas com robôs, pois não geravam lucro. A tendência de empresas do Vale do Silício contratar e reter profissionais talentosos, mesmo que não sejam imediatamente necessários, é um luxo que essas empresas não podem mais se dar.
A combinação de queda nas receitas de publicidade devido a empresas que buscam economizar dinheiro, juntamente com os consumidores gastando menos devido ao aumento do custo de vida, está atingindo as empresas de tecnologia com força. A Amazon já havia parado de contratar novos funcionários e interrompido algumas expansões de seus depósitos, alertando que havia contratado demais durante a pandemia.
A expectativa é de que os funcionários afetados sejam comunicados sobre os cortes no dia 18 de janeiro. As demissões ocorrem após a Amazon ter anunciado, no ano passado, que reduziria seu quadro de funcionários, sem, no entanto, informar quantos postos de trabalho seriam cortados.