Recentemente, a empresa Americanas entrou em recuperação judicial devido a um rombo de R$ 20 bilhões, o que tem deixado consumidores preocupados com a capacidade da empresa de cumprir seus compromissos. Isso tem gerado dúvidas se a varejista ainda é segura para realizar compras, seja pelo site ou loja física.
A Americanas afirma que continuará operando normalmente durante a recuperação judicial e que o grupo de acionistas de referência da empresa planeja manter a liquidez da companhia em patamares que permitam o bom funcionamento da operação de todas as lojas, do seu canal digital, Americanas.com, da AME e suas coligadas.
No entanto, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Procon-SP estão questionando se compras já realizadas serão afetadas. Apesar das obrigações de cumprimento de oferta continuarem existindo, especialistas afirmam que na prática, o consumidor pode ser prejudicado caso o temor de fornecedores de não serem pagos acabe levando uma interrupção na cadeia de fornecimento da varejista.
A economista Ione Amorim, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), recomenda cautela aos consumidores diante do pedido de recuperação judicial, afirmando que é hora do consumidor se informar e analisar os riscos que quer correr. Guilherme Farid, chefe de gabinete do Procon-SP, também orienta cautela, mas explica que, por ora, a relação entre empresa e consumidor é de normalidade.
É importante lembrar que, como consumidor, você tem direitos garantidos pela lei. Esses direitos incluem o direito à informação, ao desistir da compra, à garantia dos produtos, entre outros. Caso tenha dúvidas sobre esses direitos, entre em contato com o Procon ou com a Senacon.
Em resumo, é recomendado que os consumidores sejam cautelosos ao realizar compras na Americanas devido ao risco de problemas de entrega e ao possível afetamento das compras já realizadas. No entanto, é importante lembrar que a empresa ainda tem a obrigação de cumprir as ofertas e que os consumidores têm direitos garantidos pela lei. Caso tenha dúvidas, entre em contato com órgãos de defesa do consumidor.